O QUE É O AMOR?
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016
domingo, 20 de novembro de 2016
MENSAGENS PARA REFLETIR - TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI!
Não pude deixar de compartilhar... Me emocionei pela verdade no texto, não deixem de ler!
" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira: e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "
-Autor desconhecido
" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira: e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "
-Autor desconhecido
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Nenhuma criança consegue ter sucesso escolar se a sua vida for só escola e estudo
Olá! Bem disposto? Esta pergunta não é de circunstância. Na realidade, sem estares minimamente bem-disposto será difícil seres bom aluno”. Assim se dirige aos leitores o homem que, aos 58 anos acaba de lançar mais um livro no mercado. Este Ano Vais Ser o Melhor Aluno – ‘Bora Lá? (Guerra & Paz, 196 págs., €14,99) alcançou o segundo lugar no top de vendas de não ficção da GFK e tem uma missão: combater o insucesso escolar e promover a cidadania.
Para continua a ler o artigo clique aqui.
Artigo enviado pela professora Isilda Viana
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
A história comovente do pássaro que salvou uma família
A história comovente do pássaro que salvou uma família
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Para onde vamos nós?
"É inacreditável que hoje se passeiam mais os cães do que as crianças"
Há mais de 40 anos que o investigador Carlos Neto trabalha com crianças e está preocupado com o sedentarismo. "Há pais que já não têm prazer em brincar com os filhos"
Para continuar a ler, clique aqui.
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
O que diz o nosso Ministério sobre Educação Sexual em Meio Escolar
Clique na Fotografia e poderá aceder a toda a informação, legislação e alguns materiais úteis.
Bom trabalho!
segunda-feira, 23 de maio de 2016
O poder de um abraço
O poder de um abraço
Por Robson Hamuche -
Nascemos para ser tocados. Precisamos que nos toquem. Dependemos disso para viver em paz. E somos infinitamente mais felizes quando recebemos de cada relação afetiva a quantidade certa de abraços, beijos e outros gestos de afeto. Disso quase toda a gente sabe. Mas até que ponto estamos conscientes do PODER do toque? Será que valorizamos na medida certa os gestos de afeto?
Instintivamente, (quase) todos os pais e mães que conheço tocam com frequência e com carinho nos seus bebés. Dão-lhes colo, fazem festas e enchem-nos de beijinhos. Há uma hormona que dá uma ajudinha neste processo de ligação – a oxitocina. E ainda bem que assim é. Afinal, o toque é o primeiro sentido a ser desenvolvido e é a forma de mostrarmos aos nossos bebés que gostamos deles. Sabia, por exemplo, que as crianças que recebem poucos gestos de afeto sofrem um forte impacto ao nível do seu desenvolvimento? É verdade! Precisamos – literalmente – que nos toquem para que possamos desenvolver-nos – física e emocionalmente- de forma saudável.
E na idade adulta? Que poder têm estes gestos? Serão igualmente poderosos? Sem dúvida! As investigações feitas nesta área mostram, por exemplo, que o toque tem um poder terapêutico e que é muito mais provável que encaremos alguns tratamentos mais invasivos como menos dolorosos quando há alguém de quem gostamos a segurar a nossa mão. Isso é visível nos tratamentos oncológicos, por exemplo. Não é magia. É amor!
Mas há mais. Há muito mais. Se estivermos descontrolados, há uma probabilidade muito maior de sermos capazes de controlar a nossa fúria ou a nossa ansiedade se houver alguém de quem gostamos a tocar-nos. Às vezes basta passar a mão pelo rosto ou pelo braço da outra pessoa para observar mudanças que não ocorreriam com a toma de um calmante.
É através do toque – mais do que através de palavras – que dizemos “gosto de ti”. É através do toque que nos ligamos, que criamos laços afetivos. É por isso que nenhuma relação amorosa está realmente segura se não houver miminhos com regularidade. Sabia que os casais que raramente se tocam estão muito mais vulneráveis ao divórcio? Ou que as pessoas que recebem abraços, massagens nas costas e beijos na boca com frequência têm menor probabilidade de sofrer de hipertensão arterial?
O toque é poderoso desde o dia em que nascemos até ao dia em que morremos. Sabia que os idosos se sentem muitas vezes indesejados ou “a mais” simplesmente porque já não há quem lhes dê estes mimos? Ou que a mortalidade é muito maior entre aqueles que não são abraçados com frequência?
Nós não permitimos que qualquer pessoa nos toque. Não andamos por aí a distribuir abraços. Mas talvez devamos parar para pensar se temos distribuído bem os nossos gestos de afeto. Afinal, todas as pessoas de quem gostamos merecem sentir os efeitos positivos do nosso toque. Ou não?
Artigo enviado pela Professora Fátima Correia
segunda-feira, 16 de maio de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Para Reflexão!
Uma coisa é uma coisa,outra coisa é outra coisa
Diogo Tapada dos Santos 20/4/2016,
Vivemos num país estranho: os animais
vão deixar de ser coisas, e os embriões
muitas vezes nem coisas são.
Como compreender tal esquizofrenia?
Viu-se recentemente badalada em todos os jornais a intenção da ministra da Justiça: alterar o estatuto jurídico dos animais para que estes deixassem de ser coisas. Imediatamente se levantou a turba: “Que horror! Então a minha Mimi, que é tão querida a ronronar no meu colo, é uma coisa?” Mude-se isso já, por decreto, e sem demora! Não poderia estar mais de acordo com a multidão em achar violento que se considere uma coisa, sem mais, um animal querido. Afinal, uma coisa é um objecto inanimado, dizem-nos os dicionários, e todos bem vemos que os animais são animados! Até S. Tomás de Aquino concorre em dizer que os animais têm alma e inteligência (Summa Theologica, I, 72.1, resposta à 1.ª objecção), pelo que, neste sentido, não poderão ser coisas.
Contudo, no mundo dos conceitos jurídicos, classificar algo como coisa implica apenas, de acordo com o n.º 1 do artigo 202.º do Código Civil, que estamos a tratar de uma realidade que “pode ser objecto de relações jurídicas”. Ora, ninguém pode negar que os animais, os mais queridos e os menos queridos, podem ser objecto de relações jurídicas: podemos vendê-los, alugá-los, emprestá-los, interná-los num hotel para animais, etc. As virtualidades de negócios jurídicos que têm animais por objecto são múltiplas. Não nos pode por isso chocar que os animais se considerem juridicamente coisas, pois essa é uma necessidade de categorização do Direito e de regulamentação da vida em sociedade: os animais têm de ser “algo” para que se possa tratar deles juridicamente, e certamente não são pessoas, o que torna inevitável categorizá-los como coisas.
O que é necessário compreender é que a classificação jurídica não é absolutamente determinante do tipo de tutela que se dá aos animais. Têm sido adoptadas – e bem – medidas legislativas concretas que protegem os animais, como a recente criminalização dos maus tratos a animais de companhia. Todavia, o bem jurídico que se visa proteger não é a integridade ou dignidade do animal por si só considerada, mas a valoração ético-social que é feita em relação a essa integridade ou dignidade. Simplificando: o Direito Penal não está a dar ao animal um direito a não ser maltratado, está a reconhecer que o animal não deve ser maltratado. Seria o mesmo que criminalizar o abate de árvores centenárias: as árvores, em virtude dessa criminalização, não se tornariam titulares de um direito a não serem abatidas; nós, enquanto sociedade, é que acharíamos repugnante o abate de árvores centenárias, e por isso pretenderíamos evitá-lo de forma drástica, criminalizando a conduta. Ninguém está à espera que uma árvore se constitua assistente no processo movido contra o lenhador, muito menos que o seu proprietário se apresente em juízo como representante de uma entidade semi-personificada, tal como ninguém pode razoavelmente esperar que o dono de um cão se apresente em juízo procurando assegurar um direito do seu próprio animal.
Ao mesmo tempo que vamos intensificando a protecção dos animais – e que há quem rasgue as vestes por se dizer que um animal é uma coisa – vamos “coisificando” os bebés, ou até degradando-os a algo inferior a uma coisa. Fala-se do aborto como um direito da mulher, que sem necessitar de se justificar, pode terminar a gravidez até às dez semanas, o que implica – perdoe-se a dureza das palavras – a destruição dos fetos. Note-se que destruir é um poder compreendido na faculdade de usar, uma das faculdades do direito de propriedade, do qual só coisas (em sentido jurídico) podem ser objecto. Se o Código Penal não contivesse uma norma punindo os maus tractos a animais de companhia, e eu escrevesse que me parecia bem a destruição arbitrária de um animal de companhia, quantos me criticariam? No entanto, o animal é uma coisa, no sentido jurídico, e eu não me sinto confortável com a sua destruição arbitrária. Muito menos nos deveríamos sentir confortáveis com a destruição arbitrária de um feto, que quase ninguém ousa (por enquanto) configurar como algo inferior às coisas em sentido jurídico.
Também se tratam os embriões como coisas, e as mulheres como suas proprietárias, quando discutimos as “barrigas de aluguer”. Aí, trata-se de reconhecer a faculdade de disposição ao abrigo de um direito de propriedade sobre já não o feto, mas o recém-nascido, o que equipara os bebés aos animais. Porém, já ninguém se escandaliza se falarmos em alienar crias de animais. Estaremos prontos a falar nos mesmos termos quanto aos recém-nascidos, discutindo a sua alienação? Parece que sim, porque se pretende agora que uma mulher possa gerar no seu ventre o bebé que “pertence” a outra mulher. Mesmo que seja de forma gratuita e desinteressada, os bebés passam a ser objecto de relações jurídicas, e como tal, na pureza dos conceitos, deverão ser classificados como coisas, ou então incluídos ao lado dos animais nessa terceira categoria entre pessoa e coisa que a Ministra pretende criar.
Vivemos num país estranho: os animais vão deixar de ser coisas, e os embriões muitas vezes nem coisas são. Como compreender tal esquizofrenia? A mim, que gosto muito de animais, faz-me impressão que um cão valha o mesmo ou mais que um bebé.
Assistente Convidado da Faculdade de Direito da UCP
quarta-feira, 16 de março de 2016
quarta-feira, 9 de março de 2016
segunda-feira, 7 de março de 2016
quinta-feira, 3 de março de 2016
Dúvidas sobre consentimento sexual? Estes vídeos explicam tudo
Quando dois órgãos sexuais se encontram, o que é que acontece? Nada, se um deles não quiser. O Project Consent lança 3 vídeos de 20 segundos para explicar o que é o consentimento. E são divertidos.
A violência sexual é um tema quente nos Estados Unidos, sobretudo depois das várias notícias de abusos sexuais e casos de violação nos campus universitários.
http://observador.pt/2016/03/02/duvidas-consentimento-sexual-videos-explicam-tudo/
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Maria
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
A perigosa viagem de barco até à Grécia vista pelos olhos de uma rapariga refugiada síria
professora Gabriela Girão
domingo, 14 de fevereiro de 2016
O TEU NAMORADO DE 16 ANOS NÃO É NERVOSO, É UMA BESTA
Parte inferior do formulário
Enviar-te 35 mensagens durante
o dia a dizer que te ama e a perguntar onde estás não é uma prova de amor. É
uma prova de que ele é um controlador e que, se tu deixas que ele o faça e não
pões um travão a tempo, a coisa só vai ter tendência para piorar ainda mais.
Fazer-te perguntas sobre
dinheiro não é indício de estar atento aos tempos difíceis em que
vivemos, e reflexo de uma educação de poupança. Falar muitas vezes disso
indica, isso sim, que um dia ele vai querer controlar o teu dinheiro. Aliás, se
dependesse dele, era ele que geria já a tua mesada. Quanto gastas. Quando
gastas. Em que gastas. Quando deres por ti, estarás a pedir-lhe autorização
para comprar coisas para ti.
Pedir a password do teu e-mail ou
da tua conta de Facebook não é sinal de que vocês nada têm a esconder um do
outro. Não é sinal de que, entre vocês, tudo é um livro aberto. Mesmo que ele
insista em dar-te a password dele. Isso é um sinal de desconfiança permanente.
E um passo grande para o fim da tua privacidade. Sabes o que é privacidade,
certo? É uma zona tua, onde mais ninguém entra. A não ser que tu queiras.
Os comentários sobre a roupa
que usas ou o novo corte de cabelo não revelam um ciuminho saudável.
Revelam que é ciumento. Ponto. Pouco lhe importa se tu gostas daquele top,
daqueles calções ou daquelas calças apertadas. Entre os argumentos usados,
talvez ele diga que já não precisas de te vestir assim, porque isso atrai a
atenção de outros rapazes e tu já tens namorado. Se não fores capaz de lhe
dizer, na altura, que te vestes assim porque te apetece, não para lhe agradar,
pensa que este é o mesmo princípio que leva muitas sociedades a obrigar as
mulheres a usar burka… Não é exagero. Controlar o que tu vestes é exatamente a
mesma coisa.
Perguntar-te a toda a hora
quem é que te telefonou ou ver o teu telemóvel, à procura das chamadas
feitas e atendidas e das mensagens enviadas e recebidas não é um reflexo de
pequeno ciúme. É um sinal de grande insegurança. Faças tu o que fizeres, dês tu
as provas de amor que deres (na tua idade, o amor ainda tem muito para rolar,
mas tu perceberás isso com o tempo), ele sentirá sempre que é pouco. E vai
querer mais, e mais. E tu terás cada vez menos e menos.
Apertar-te o braço com mais
força num dia em que se chatearam e lhe passou qualquer coisa má pela
cabeça não é um caso isolado e uma coisa que devas minimizar porque ele estava
nervoso. Aconteceu daquela vez e é muito, muito, muito provável que volte a
acontecer. Um dia ele estará mais nervoso. E a marca no teu braço será maior. E
mesmo que ele «nunca tenha encostado um dedo» em ti, a violência psicológica
pode ser tão ou mais grave do que a física.
Gostar de ti mas não gostar de
estar com os teus amigos não é amor. É controlo. E é errado. O isolamento
social é terrível. Continuar a telefonar-te insistentemente depois de tu teres
dito que queres acabar a relação, ou encher-te o telemóvel com mensagens a
pregar o amor eterno, não significa que ele esteja a sofrer muito. Significa,
sim, uma frustração em lidar com a rejeição. E se pensares em voltar para ele,
pensa que da próxima vez que isso acontecer ele vai telefonar-te mais vezes. E
enviar-te mais mensagens.
Guardares estas coisas para ti não
é um sintoma da tua timidez. Não quer dizer que sejas reservada. É uma
estratégia de defesa tua. E um pouco de vergonha, à mistura, não é? E que tal
partilhares isso? Ficarias espantada com a quantidade de amigas tuas que passam
por situações semelhantes.
Talvez a sua filha não
leia isto. Mas que tal mostrar-lhe, para ela pensar um pouco?
Publicado
originalmente na edição de 23 de junho de 2013
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Devemos aceitar refugiadas com burka?
Artigo de opinião de Henrique Raposo
Ontem vi uma reportagem da SIC sobre refugiados sírios acolhidos em Penela (Coimbra), e não foi preciso ligar o som para ficar incomodado: uma menina, rapariga ou mulher estava completamente coberta por uma burka negra que só lhe destapava o branco dos olhos. Não dava para ver se era menina, rapariga ou mulher, mas era claro que estava ali uma pessoa humilhada por uma peça de vestuário que a coloca numa condição de abjeta inferioridade.
Ontem vi uma reportagem da SIC sobre refugiados sírios acolhidos em Penela (Coimbra), e não foi preciso ligar o som para ficar incomodado: uma menina, rapariga ou mulher estava completamente coberta por uma burka negra que só lhe destapava o branco dos olhos. Não dava para ver se era menina, rapariga ou mulher, mas era claro que estava ali uma pessoa humilhada por uma peça de vestuário que a coloca numa condição de abjeta inferioridade.
Aquela burka
representa algo que nós não podemos aceitar na nossa terra: aquela mulher não é
considerada pelo marido ou pai como uma cidadã (a face pública), é apenas
mulher ou filha (a face privada). Lamento, mas isto é inaceitável. Sim, há que
acolher. Sim, há que mostrar misericórdia, mas há um momento em que a misericórdia
passa a ser cobardia perante o relativismo que diz “ah, isso é a cultura
deles”. Seja ou não a sua cultura, uma mulher não pode andar tapada da cabeça
aos pés no meu país.
http://expresso.sapo.pt/blogues/Opinio
professora Ana Paula Coelho
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Visita ao GIA
No dia 19 de janeiro um grupo de alunos muito especial
visitou o Gabinete de Informação e Apoio (GIA).À sua espera estava a
Enfermeira Paula Martins e os momentos que se seguiram foram de partilha e boa disposição. Ficaram registados nestas duas fotografias que partilhamos convosco.
Os próximos a visitar o GIA podem ser Vós.
Marquem a vossa visita ou
simplesmente apareçam.
O horário de atendimento está distribuído por toda a
escola.
Estamos à tua/vossa espera.
domingo, 31 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Dove Pela Autoestima!
Nalgumas imagens, nem tudo é o que parece!
Como algumas meninas se vêem!
És mais bonita do que pensas!
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
domingo, 17 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Internet Segura
Milhões de utilizadores, de todas as idades, culturas e estilos de vida, usam diariamente a Internet. Um meio versátil e uma fonte inesgotável de recursos, que nos permite contactar com utilizadores em regiões remotas e estabelecer uma rede de partilha com o mundo. Contudo, este mundo cheio de potencialidades, também oferece alguns riscos que ameaçam a nossa segurança e bem-estar.
A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem transformado profundamente a maneira como as pessoas vivem – como aprendem, trabalham, ocupam os tempos livres e interagem, tanto nas relações pessoais como com as organizações. Hoje é quase impossível conceber o dia-a-dia sem internet, mas é fundamental tomar precauções que garantam uma navegação mais protegida e tornem possível desfrutar das inúmeras vantagens que a internet, as redes sociais e as mais recentes tecnologias oferecem.
Alertar e prevenir para riscos como vírus, roubo de identidade, phishing, cyberbulling e sexting, promovendo a utilização segura e a privacidade dos utilizadores na internet, são os propósitos do projeto Internet Segura, que através da sua plataforma online oferece um conjunto de serviços de apoio e recursos informativos úteis a todos, em particular às famílias e educadores responsáveis pela educação e acompanhamento dos utilizadores mais jovens.
A plataforma Internet Segura online promove também o combate à disseminação de conteúdos ilegais através da Linha Alerta, que recebe e encaminha denúncias sobre URLs suspeitos. Por outro lado, A Linha Ajuda oferece atendimento telefónico e online a crianças, jovens, pais e professores, sobre questões relacionadas com o uso de tecnologias. Garante o apoio, anónimo e confidencial, ao uso das tecnologias cobrindo todos os assuntos relativos à utilização das mesmas, incluindo problemas relacionais no seio das famílias ou entre pares, bullying, assim como exploração imprópria e indigna das crianças e jovens.
O projeto Internet Segura é da responsabilidade de um consórcio coordenado pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia, que envolve a DGE - Direção Geral da Educação do Ministério da Educação, aFundação para a Computação Científica Nacional – FCCN, o IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude e a Microsoft Portugal.
A utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem transformado profundamente a maneira como as pessoas vivem – como aprendem, trabalham, ocupam os tempos livres e interagem, tanto nas relações pessoais como com as organizações. Hoje é quase impossível conceber o dia-a-dia sem internet, mas é fundamental tomar precauções que garantam uma navegação mais protegida e tornem possível desfrutar das inúmeras vantagens que a internet, as redes sociais e as mais recentes tecnologias oferecem.
Alertar e prevenir para riscos como vírus, roubo de identidade, phishing, cyberbulling e sexting, promovendo a utilização segura e a privacidade dos utilizadores na internet, são os propósitos do projeto Internet Segura, que através da sua plataforma online oferece um conjunto de serviços de apoio e recursos informativos úteis a todos, em particular às famílias e educadores responsáveis pela educação e acompanhamento dos utilizadores mais jovens.
A plataforma Internet Segura online promove também o combate à disseminação de conteúdos ilegais através da Linha Alerta, que recebe e encaminha denúncias sobre URLs suspeitos. Por outro lado, A Linha Ajuda oferece atendimento telefónico e online a crianças, jovens, pais e professores, sobre questões relacionadas com o uso de tecnologias. Garante o apoio, anónimo e confidencial, ao uso das tecnologias cobrindo todos os assuntos relativos à utilização das mesmas, incluindo problemas relacionais no seio das famílias ou entre pares, bullying, assim como exploração imprópria e indigna das crianças e jovens.
O projeto Internet Segura é da responsabilidade de um consórcio coordenado pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia, que envolve a DGE - Direção Geral da Educação do Ministério da Educação, aFundação para a Computação Científica Nacional – FCCN, o IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude e a Microsoft Portugal.
APF
http://www.apf.pt/noticias/sera-que-estamos-seguros-na-internet
JUDEUS E PALESTINOS PROTESTAM AOS BEIJOS CONTRA PROIBIÇÃO DE LIVRO
Judeus e palestinianos unem-se contra a decisão do ministro da Educação de Israel que decidiu banir do programa de ensino um livro que fala de um romance entre uma mulher judia e um homem árabe. E mostram a sua revolta com beijos.
A iniciativa foi promovida pela revista Time Out e junta casais de heterossexuais e de homossexuais mistos – com um elemento judeu e outro palestino – como reacção à proibição do livro “Gader Jayá”(“Vida de Fronteira”, em tradução livre), da escritora Dorit Rabinyan.
O ministério da Educação de Israel decidiu retirar a obra da lista de livros incluídos no programa de Ensino argumentando que “encoraja a assimilação” e que “as relações íntimas entre judeus e não judeus ameaçam a separação de identidades“.
A medida suscitou muitas críticas nas redes sociais e vários escritores, intelectuais e outras personalidades de Israel já lamentaram também a decisão do ministério liderado por Naftali Bennett, do partido nacionalista religioso Lar Judaico.
Na oposição trabalhista, o líder Isaac Herzog diz que já comprou vários exemplares do livro, incitando os israelitas a comprarem-no também.
ZAP
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