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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Vírus da sida surgiu há 100 anos
Estudo publicado na revista “Science”
07 Outubro 2014
O vírus da sida surgiu em Kinshasa, atual República Democrática do Congo, há cerca de um século, dá conta um estudo publicado na revista “Science”.
O estudo, que contou, com a participação de dois investigadores portugueses, defende que o HIV-1, surgiu no antigo Congo Belga, uma novidade em relação a todos os estudos sobre a epidemia.
Nuno Faria, da Universidade de Oxford, Reino Unido, é o primeiro autor do estudo, que realizou a análise genética de centenas de amostras de vírus tendo conseguido provar que foi em Kinshasa que tudo começou, há quase um século.
O outro investigador português, João Sousa, da Universidade Católica de Lovaina, Bélgica, e que também está ligado ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical, explicou à agência Lusa que, no estudo, se conseguiu provar que o vírus de Kinshasa era o mais antigo.
Apesar de o vírus ter origem em chimpanzés dos Camarões, terá sido transmitido aos humanos em algum episódio de caça e teria chegado a Kinshasa num ser humano, explicou João Sousa à agência Lusa. Na opinião do investigador, as doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, que na altura grassava em Kinshasa, terão ajudado muito a propagar o HIV-1.
O antigo Congo Belga tornou-se independente em 1960 e logo a seguir, imigrantes do Haiti, nomeadamente professores, foram destacados para o Congo, pela ONU, para ajudar no desenvolvimento do país. Esses profissionais estiveram sobretudo em Kinshasa, onde alguns terão sido infetados, disse João Sousa.
O investigador refere ainda que no regresso a casa levaram com eles o vírus. “No Haiti, o vírus propagou-se” e, em finais dos anos 60 e início dos anos 70, o Haiti tinha uma grande indústria de turismo sexual, especialmente procurada pela comunidade homossexual dos Estados Unidos, o que levou a que os primeiros casos da doença tenham sido reportados junto de homossexuais norte-americanos.
Estas explicações de João Sousa são corroboradas pelas análises genéticas de vírus recolhidas no Haiti e na informação que está “escondida” no material genético. Desde que se começou a desenvolver em Kinshasa até ser descoberto nos Estados Unidos, o vírus não deixou de se propagar.
Nos anos 80 teria já infetado centenas de milhares de pessoas e, quando surgiu nos Estados Unidos, os meios de diagnóstico eram mais sofisticados, lembra o investigador.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Drogas de substituição preocupam especialistas
Relatório da agência europeia de monitorização do fenómeno da droga
28 Maio 2014
Apesar de a heroína continuar em declínio na Europa, as drogas de substituição causam grandes preocupações aos responsáveis europeus, dá conta o último relatório da agência europeia de monitorização do fenómeno da droga (EMCDDA).
O relatório ao qual a agência Lusa teve acesso constatou que a heroína parece estar a ser substituída por outras substâncias, incluindo opiáceos e estimulantes sintéticos.
Adicionalmente, “a ausência de intervenções suficientes destinadas a reduzir a procura, em especial no que se refere à oferta de tratamentos, e de medidas de redução dos danos pode ser igualmente um fator importante”, refere o documento.
Globalmente, as mortes relacionadas com a droga baixaram. Foram notificadas cerca de 6.100 mortes por 'overdose' na Europa em 2012, na sua maioria ligada aos opiáceos, mas estes dados representam uma redução em relação a 2011 (com 6.500 casos notificados) e 2009 (7.100 casos).
Apesar de a heroína estar ainda envolvida em muitas 'overdoses' fatais, as mortes relacionadas com o seu consumo estão, de um modo geral, a diminuir, enquanto as relacionadas com o consumo de opiáceos sintéticos estão a aumentar em alguns países.
Estima-se que a taxa média de mortalidade por 'overdoses' na Europa seja de cerca de 17 mortes por milhão de habitantes (entre os 15 e os 64 anos), mas há grandes variações a nível nacional. Cinco países registaram taxas superiores a 50 mortes por milhão de habitantes, sendo as mais elevadas notificadas pela Estónia (191 por milhão) e pela Noruega (76 por milhão), seguidas da Irlanda (70 por milhão), Suécia (63 por milhão) e Finlândia (58 por milhão).
O documento apresentado adverte ainda que a elevada potência de algumas substâncias sintéticas dificulta ainda mais a sua deteção, dado que estão presentes no sangue em concentrações muito baixas.
“A emergência de substâncias sintéticas extraordinariamente potentes tem igualmente implicações ao nível da aplicação da lei, na medida em que mesmo pequenas quantidades destas drogas podem dar origem a inúmeras doses”, sublinham.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
segunda-feira, 10 de março de 2014
Educação Sexual nas
escolas
A Organização Mundial da Saúde
(OMS) defende a importância da criação de cursos de educação sexual nas escolas
para estudantes a partir dos 12 anos, para os familiarizar com o uso de contracetivos,
avança a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias.
A orientação faz parte das novas
recomendações publicadas esta semana pela OMS sobre o acesso aos contracetivos
para evitar a gravidez indesejada e informações sobre a educação sexual.
"A pesquisa mostra que a
idade ideal é de 12 anos, 13 anos, mas já podemos começar a (falar sobre o
assunto aos adolescentes com) 10 anos", disse aos jornalistas a diretora
do Departamento de Pesquisas e Saúde Reprodução da OMS, Marleen Temmerman.
Para a responsável, a educação
sexual deve ser feita em "casa" e também "na escola",
porque "a maioria dos pais não o fazem em casa", especialmente nos
países africanos.
A agência da ONU estima que pelo
menos 222 milhões de mulheres no mundo não têm acesso a contracetivos.
As novas diretivas da OMS
recomendam, nomeadamente, que qualquer pessoa que pretenda usar os anticoncecionais
tenha acesso à informação sobre os vários métodos existentes.
"A outra medida importante é
ter programas de educação sexual com uma precisão científica para os
jovens", refere a OMS, indicando que estes programas devem fornecer
"informações sobre como usar e adquirir contracetivos", especialmente
às mulheres, raparigas e casais.
A OMS espera que os adolescentes
tenham oportunidade de usar os anticoncecionais sem a necessidade de obter
autorização dos pais ou outros adultos.
Fonte: Lusa/Diário de Notícias
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3724646
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
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